África


Localização da África no mapa-múndi



      É o terceiro maior continente da Terra, ficando apenas atrás da Ásia e das Américas. Junto com as ilhas adjacentes, ocupa cerca de 30 milhões de km2, cobrindo 20,3% da área total da terra firme do planeta. É também o segundo continente mais populoso da Terra, ficando apenas atrás da Ásia. Possui mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo. Os países da África que têm o português como língua oficial são: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.


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Notícias:





África está pronta para contribuir com crescimento mundial
De Dave Clark (AFP) – 27/01/2012
DAVOS — A África está finalmente pronta para contornar seu histórico de pobreza e passar a exercer um novo papel na economia mundial como poderoso motor de crescimento, disseram diversos dirigentes políticos africanos no Fórum Econômico de Davos (Suíça).

Apesar de todos eles admitirem que ainda há muito por fazer no continente mais pobre do planeta, em especial em matéria de infraestrutura, comércio e educação, os dirigentes foram unânimes em afirmar que a região passou para um novo patamar de crescimento.

"Qual é a economia de um trilhão de dólares que cresceu na última década mais rapidamente que a Índia e que crescerá na próxima década mais rapidamente que o Brasil?", perguntou o ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown, retomando uma pergunta da ex-diretora do Banco Mundial, Ngozi Okonjo Iweala.

"A resposta é, obviamente, a África Subsaariana", respondeu o próprio dirigente britânico ante os participantes do 42ª Fórum Econômico Mundial.

Já o primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, também expressou uma visão otimista.
"Estamos conscientes de termos crescido nos últimos anos mais rapidamente que antes. E por isso cremos que a África pode e quer ser o próximo motor do crescimento mundial", afirmou.

Segundo Zenawi, a África está "atualmente no mesmo nível que a Índia estava no início da década de 1990. Inclusive temos agora aproximadamente uma população do mesmo tamanho".

Para o presidente da Guiné, Alpha Condé, o continente africano está pronto para avançar, apesar de muitos pensarem que a região ainda está fragilizada pelas enormes carências de seu sistema educativo e por sua infraestrutura decadente.

“Esta nova África está representada por sua juventude e suas mulheres, que são muito dinâmicas”, disse, antes de formular um pedido a outros líderes africanos para unificar políticas de desenvolvimento econômico, usando como mecanismo as estruturas transnacionais no seio da União Africana.

"Se atingirmos avanços importantes em matéria de educação e conseguirmos dominar as novas tecnologias, podemos alcançar em dois ou três anos aquilo que outros levaram 20 anos para conseguir", disse Condé.

Já o presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, aproveitou o evento para dizer que o continente africano tem sido vítima de erros políticos do mundo desenvolvido.

"Nós somos parte da economia mundial, e portanto aquilo que acontece em outras partes do mundo nos afeta igualmente", disse.

"Temos muita ansiedade com relação à crise da zona do euro. Espero que esta situação seja resolvida rapidamente", disse Kikwete.


Resenha:
Otimismo Africano
 O que se pode contemplar da expectativa de crescimento do continente africano é um otimismo que, particularmente, tenho esperado há muito tempo, pois os países da África obtêm condições o suficiente para controlar suas relações com o mundo desenvolvido.
Vania Nascimento











Partido Inkata alerta para nova onda de xenofobia no país

28/01/2012 – 11:18


Cidade do Cabo - O Partido de Liberdade Inkhata (IFP, oposição) condenou os ataques perpetrados esta semana contra estrangeiros que viram os seus comércios destruídos com cocktail Molotov em Tokoza, em Gauteng.

"Estes últimos ataques xenófobos são vergonhosos e lamentáveis. Enquanto nação temos a obrigação de assistir os refugiados que fogem dos seus países receando pela sua segurança. E temos a obrigação de velar sempre para o respeito pelos valores e princípios da Constituição sul-africana e pela cultura dos direitos humanos", disse um deputado do IFP, Petros Sithole.

Segundo ele, o último incidente era um aviso para que o Governo compreenda que o povo e a África do Sul já não tolerarão fracassos do Governo.

"As pessoas estão cada vez mais desesperadas devido a níveis elevados de pobreza e de desemprego. Este último incidente quer dizer novamente que a estratégia do Governo de luta contra pobreza é um fiasco.

"Além disso, o Governo deve concentrar-se com toda urgência nas falhas do nosso sistema de pedido de asílio e na porosidade das fronteiras sul-africanas. A incapacidade do Estado para aplicar políticas sãs, nomeadamente na área do controlo da imigração, tornou-se uma ameaça séria para o  futuro da nossa jovem democracia. Contanto que o Governo tome as suas responsabilidades em relação a estes fracassos, senão os níveis de descontentamento e de ataques xenófobos vão aumentar", avisou.

Por outro lado, o porta-voz do IFP, Mario Oriani-Ambrosini, pediu à Comissão dos Direitos Humanos para verificar várias informações segundo as quais a polícia agrupava e intimidava sistematicamente cidadãos congoleses na África do Sul, devido à sua nacionalidade e também à sua origem étnica e regional.

Aparentemente, as vítimas desta violação sistêmica dos direitos humanos são originários das regiões da República Democrática do Congo opostos ao Governo congolês.

"Estas alegações levam a crer que foram cometidas violações maiores e sistêmicas dos direitos humanos pela polícia no território sul-africano, mas discretamente. À revelia de  um esquema político oficial ou de uma autorização do Parlamento, o Governo sul-africano está implicado na guerra civil congolesa", disse.


Resenha:
Xenófobos, que vergonha!
O continente africano é marcado por conflitos entre governo e civis, acabando por gerar refugiados, buscando segurança a própria vida, porém o xenofobismo é uma armar a mais que estes precisam enfrentar para garantir sua sobrevivência, ou seja, nem mesmo uma fuga garante a certeza de sobrevivência. O nível de preconceito e desprezo a vida humana esta se tornando rotina, precisa haver um controle por parte do governo em relação aos atos de violência, pois imigrantes ou refugiados sempre irão haver. E como Petros Sithole havia dito há uma falha no sistema de proteção aos refugiados e no próprio governo de onde estes estão fugindo, já que a África tem problemas mais sérios a serem resolvidos e não tem a mínima condição de se meter em picuinhas de xenófobos sem moral.
Vania Nascimento

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