América Latina




Localização da América Latina no mapa-múndi

A expressão “América Latina” é usada comumente para se referir a todos os países do continente americano com exceção de EUA e Canadá. Porém, não há nenhuma “lista” oficial de países “latino-americanos” e as diversas fontes de informação divergem um pouco quanto aos países que realmente fariam parte da América Latina.
Segundo o senso comum, ou o significado mais empregado, os países que compõem a “América Latina” seriam os que fazem parte da América do Sul, América Central e México.
Essa definição é parecida com a que é utilizada pela ONU, porém, da classificação geralmente utilizada por ela, são excluídos o Caribe e o México, embora eles possam aparecer em outras definições.


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Notícias:




Partido Comunista discute mudanças no futuro de Cuba
28 de janeiro de 2012 • 18h55 • atualizado às 19h03
A portas fechadas, 811 delegados do Partido Comunista de Cuba discutem neste fim de semana o futuro da ilha, que vive a expectativa de mudanças. Embora as decisões tomadas na reunião tenham impacto direto sobre a vida dos cubanos, o encontro tem sido posto à sombra do campeonato de beisebol, esporte popular na ilha, pela imprensa oficial de Cuba.
Os dirigentes do partido, definido pela Constituição como "a força dirigente superior do Estado e da sociedade", devem discutir um limite de idade para as autoridades, a fim de estimular a renovação na administração cubana.
Uma das resoluções mais esperadas é a limitação em dois termos, de cinco anos cada, o mandato das autoridades cubanas. A conferência é considerada a continuação do Congresso Nacional do Partido Comunista, realizado no último ano.
Na ocasião, o atual líder cubano, Raúl Castro, defendeu que as mudanças na ilha estão condicionadas a mudanças no partido. Castro disse, então, que era preciso mudar a "mentalidade" do partido, que esteve "por anos atada a dogmas e critérios obsoletos".
Hoje com 80 anos, Castro assumiu a liderança cubana em 2008, no lugar do irmão, Fidel Castro, líder revolucionário e dirigente do país por quase cinco décadas.
O documento oficial sobre a conferência em Havana diz que o encontro é destinado a uma "avaliação crítica e objetiva" do Partido Comunista cubano e irá discutir a necessidade de um "debate e uma crítica interna" do órgão dirigente do país.
Mudanças
Embora os automóveis antigos e os edifícios deteriorados de Havana deem a impressão de que Cuba tenha parado no tempo, o regime tem impulsionado mudanças, ainda que vagarosas, nos últimos tempos.
Os cubanos agora são livres para vender e comprar propriedades, abrir pequenos negócios e até empregar outros cubanos - resoluções impensáveis há poucos anos.
O Estado também prepara a demissão de milhares de funcionários públicos, enquanto incentiva a abertura de negócios privados. O regime também libertou dezenas de presos políticos, após negociações intermediadas pela Igreja Católica local e o governo da Espanha.
O opositor Oscar Espinoza Chepe não acredita, no entanto, em mudanças significativas no comando do partido. "Sou pouco otimista", diz. "Para se transformar, o partido deveria começar reconhecendo os erros que cometeu", argumenta.
"Mas quando você olha os documentos se dá conta de que é o mais do mesmo, que são apenas mudanças cosméticas", diz.
Brasil
Ao longo da próxima semana, a presidente Dilma Rousseff fará sua primeira viagem de Estado a Cuba. Há uma grande expectativa de que o Brasil participe da abertura política e econômica da ilha. O BNDES é um das fontes de financiamento da ampliação do porto de Mariel, obra considerada estratégica para o desenvolvimento econômico cubano.
Também se espera um posicionamento mais crítico do Brasil a respeito das violações de direitos humanos em Cuba, já que o tema foi alçado a uma das prioridades da política externa de Dilma.
Nesta semana, o Itamaraty informou a concessão de visto à blogueira e dissidente cubana Yoani Sanchez, uma das vozes mais críticas ao regime comunista.
Yoani pretende vir ao Brasil para a estreia de um documentário. A blogueira fez várias tentativas para viajar ao exterior nos últimos anos, mas nunca conseguiu autorização do governo.
Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, indicou, no entanto, que o tema de direitos humanos deve ficar fora da agenda pública de Dilma em Cuba.
Citado pelo jornal Folha de S. Paulo, Patriota disse que o tema não é "emergencial" no País.
Acesso em: 28/01/2012 ás 22:24

Resenha
Após muitas décadas de um governo opressor e violento, temos uma “boa noticia” com relação á forma de reger a Republica de Cuba, apesar de pregar uma administração socialista e igualitária é do conhecimento de todos que isto era apenas uma idealização de governo, pois o ex-presidente Raul Castro exerceu muito bem seu papel de ditador, tanto que deixou seu irmão em seu lugar sem dar direito ao povo de escolher seu novo governante.
Talvez, essa tentativa de redemocratizar o país e de verdadeiramente exercer a forma de governo que lhe é atribuída, o socialismo, venha a dar certo, limitar o tempo que um governante irá permanecer no comando já é um grande passo em meio á uma ditadura ferrenha.
Portanto, espero que verdadeiramente ocorram essas mudanças, para que a sociedade cubana possa ampliar sua visão, almejar outros horizontes em uma sociedade livre.
Ass: Lorane Carvalho




Colômbia não quer intervenção do Brasil em libertação das Farc
27 de janeiro de 2012 • 03h42 • atualizado às 03h53
O ministro do Interior colombiano, Germán Vargas Lleras, considerou nesta quinta-feira "desnecessária" a intervenção de um país mediador, que seria o Brasil, na prometida libertação de seis policiais e militares em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Não acreditamos que isso seja necessário neste momento. O Ministério da Defesa previu toda a logística pertinente para que essas libertações ocorram sem maior atraso", assinalou Vargas.
O ministro explicou, no entanto, que não há oposição do governo à participação do Brasil, uma vez que, se "fosse necessária por alguma circunstância particular de logística, não haveria nenhum inconveniente".
Por outro lado, Carlos Lozano, membro da organização Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP), disse à rádio RCN que irá enviar mensagens ao Governo da Colômbia e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para pedir que não seja descartada a possibilidade de participação do governo brasileiro na operação.
"Nós insistimos para que o governo do Brasil participe, porque isso gera confiança. O Brasil foi bem quando participou de operações passadas", assinalou Lozano.
Nesta quarta-feira, por meio de um vídeo, o porta-voz internacional das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez", disse que César Augusto Lasso, Carlos José Duarte e Luis Alfonso Beltrán são os outros três sequestrados que serão libertados junto a Jorge Trujillo, Jorge Humberto Romero e José Libardo Forero.
Acesso em: 28/01/2012 ás 22:39

Resenha
A Farc (Força armada revolucionária Colombiana) inicialmente tinha como objetivo mudar a política e economia do país tendo como discurso a implantação do socialismo na Colômbia, mas atualmente devido á alguns acontecimentos que enfraqueceu esse movimento, sua principal atuação tem sido na exploração do narcotráfico e a violência desvirtuando-o de seu foco inicial.
Seqüestros são praticas comuns da Farc, mas acredito que a atuação do Brasil como intermediário na liberação de pessoas que foram seqüestradas por esse grupo, seja desnecessária, pois a ajuda dos EUA já está de bom tamanho para os colombianos.
Portanto, é necessário que o Brasil venha a se preocupar com os seus problemas e evitar os  problemas de outros países, apesar de ter se mostrado eficiente em outras situações parecidas.
Ass: Lorane Carvalho